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EFEITO DO BENEFICIAMENTO DE SEMENTES DE TREMOÇO AZUL SOBRE SUAS QUALIDADES FÍSICA, FISIOLÓGICA E SANITÁRIA

Resumos

As escassas informações, referentes ao beneficiamento de sementes de Lupinus angustifolius (L.), motivaram a avaliação dos efeitos da ação dos equipamentos sobre as qualidades física, fisiológica e sanitária do lote de sementes processado. O estudo, realizado com sementes de tremoço azul cv. IAPAR 24, considerou tratamentos obtidos no processamento, isolado e conjunto, em máquina de ventilador e peneiras e mesa de gravidade. Foram avaliados os rendimentos das máquinas e as qualidades sanitária, física e fisiológica das sementes processadas. Concluiu-se que, o uso da mesa gravitacional, associado ou não ao da máquina de ventilador e peneiras, proporciona ganhos qualitativos às sementes de tremoço.

Lupinus angustifolius (L.); beneficiamento; germinação; vigor; Aspergillus spp; tremoço


The evaluation of the effects of processing seeds of blue lupine on their physical, physiological and pathological quality was performed due to the lack of available information. Seeds of blue lupine cv. IAPAR 24 were processed using the air screen cleaner and the gravity table, individually or in sequence. The efficiency of the equipments was measured and the seed physical, physiological and pathological qualities were evaluated. The gravity table individually or in association with air screen cleaner contributed to improve the quality of blue lupine seeds.

Lupinus angustifolius (L.); seed processing; germination; vigor; seed pathology; lupine


EFEITO DO BENEFICIAMENTO DE SEMENTES DE TREMOÇO AZUL SOBRE SUAS QUALIDADES FÍSICA, FISIOLÓGICA E SANITÁRIA

D.C. AHRENS1; F.C. KRZYZANOWSKI2,3

1Propagação Vegetal-IAPAR, C.P. 129, CEP: 84001-970 - Ponta Grossa, PR.

2Embrapa Soja, C.P. 231, CEP: 86001-970 - Londrina, PR.

3Bolsista do CNPq.

RESUMO: As escassas informações, referentes ao beneficiamento de sementes de Lupinus angustifolius (L.), motivaram a avaliação dos efeitos da ação dos equipamentos sobre as qualidades física, fisiológica e sanitária do lote de sementes processado. O estudo, realizado com sementes de tremoço azul cv. IAPAR 24, considerou tratamentos obtidos no processamento, isolado e conjunto, em máquina de ventilador e peneiras e mesa de gravidade. Foram avaliados os rendimentos das máquinas e as qualidades sanitária, física e fisiológica das sementes processadas. Concluiu-se que, o uso da mesa gravitacional, associado ou não ao da máquina de ventilador e peneiras, proporciona ganhos qualitativos às sementes de tremoço.

Descritores:Lupinus angustifolius (L.), beneficiamento, germinação, vigor, Aspergillus spp, tremoço

EFFECT OF PROCESSING BLUE LUPINE SEEDS ON THEIR

PHYSICAL, PHYSIOLOGICAL AND PATHOLOGICAL QUALITY

ABSTRACT: The evaluation of the effects of processing seeds of blue lupine on their physical, physiological and pathological quality was performed due to the lack of available information. Seeds of blue lupine cv. IAPAR 24 were processed using the air screen cleaner and the gravity table, individually or in sequence. The efficiency of the equipments was measured and the seed physical, physiological and pathological qualities were evaluated. The gravity table individually or in association with air screen cleaner contributed to improve the quality of blue lupine seeds.

Key Words: Lupinus angustifolius (L.), seed processing, germination, vigor, seed pathology, lupine

INTRODUÇÃO

A produtividade das culturas de verão está intimamente ligada à interferência das culturas de inverno precedentes, de modo que o cultivo do tremoço é uma opção de inverno que se destaca na rotação com milho. Muzilli (1978) e Calegari (1991), substituíram a adubação nitrogenada do milho, em até 90 kg de N/ha, por tremoço como cultura anterior, sem reduzir a sua produção. Também, o milho semeado após o cultivo do tremoço tem produzido, pelo menos, 10% mais do que após aveia preta (Souza Neto et al., 1993). Assim, com a expansão da área cultivada, a demanda de sementes de tremoço tem crescido e poucas informações são encontradas sobre o seu preparo.

Os lotes de sementes são colhidos com impurezas e outros materiais indesejáveis, que devem ser removidos no processo de beneficiamento. Com o objetivo de melhorar a qualidade física e fisiológica do lote, diversas máquinas de processamento foram desenvolvidas (Silveira & Vieira, 1982; Borges et al., 1991) usando, para esse fim, diferenças entre as características físicas das sementes e das impurezas, o que possibilita o enquadramento do lote em padrões qualitativos preestabelecidos (Douglas, 1982). As separações por largura e espessura são realizadas pela máquina de ventilador e peneiras - MVP (Welch, 1980; Carvalho & Nakagawa, 1988; Armstrong et al., 1988; Wallace, 1992; Ahrens & Krzyzanowski, 1995). Apesar das propriedades físicas poderem se relacionar com a viabilidade e o vigor da semente (Matthews & Boyd, 1969). Potts & Vaughan (1977) observaram que a qualidade fisiológica da soja não estava diretamente relacionada com o tamanho, embora Wetzel (1979) tenha verificado que sementes de maior tamanho apresentavam germinação e vigor superior ao das menores; o mesmo foi observado, em sementes de milho, por Scotti & Krzyzanowski (1977) e Silva & Marcos Filho (1979). Para Nakagawa (1986) o tamanho e a densidade, ainda que não apresente influências sobre a capacidade de germinar, interferem no vigor. Por outro lado, Silva Filho (1994) afirmou que a classificação de sementes de soja, por tamanho e densidade, melhorou o desempenho das plantas na fase de estabelecimento.

Com relação à qualidade sanitária das sementes, Lollato e Silva (1984) observaram que a mesa gravitacional foi eficiente na separação de sementes do feijoeiro em relação a sua sanidade, direcionando as sementes contaminadas com Rhizoctonia solani e com Fusarium spp., para a extremidade inferior de descarga, em decorrência da menor densidade dessas sementes, o que justifica a utilização da mesa gravitacional, na classificação da semente de feijoeiro, para aprimorar dentre outras a qualidade sanitária dos lotes.

É importante que o lote, a ser semeado tenha características físicas e fisiológicas, que permitam estabelecer uma população de plantas adequada (Krzyzanowski et al., 1991). Dessa maneira, a seqüência de equipamentos, utilizada no beneficiamento das sementes, é fundamental para obtenção de produto com as características desejáveis para a semeadura. A MVP é considerada máquina indispensável no processamento de sementes, pelo fato de realizar a limpeza do produto; há casos em que, dependendo da espécie e do lote de sementes, fica dispensado o uso adcional de outros equipamentos (Davila, 1986; Aguirre & Peske, 1992).

Existe uma relação entre a densidade específica das sementes e o desempenho no campo (Baskin, 1990). A mesa de gravidade interfere positivamente, na qualidade fisiológica do lote, ao remover as sementes de menor densidade, normalmente mal formadas, partidas, atacadas por insetos ou patógenos e deterioradas (Schinzel, 1983; Lollato & Silva, 1984; Gorecki & Grzesiuk, 1987; Cabrera, 1990; Baudet & Misra, 1991; Buitrago et al., 1991; Alexandre, 1994; Silva Filho, 1994; Bicca et al., 1995).

Considerando as características de tamanho, forma e peso específico das sementes de Lupinus angustifolius L., o trabalho objetivou o estudo das qualidades física, fisiológica e sanitária em sementes, processadas isolada e conjuntamente pela máquina de ventilador e peneiras e pela mesa de gravidade.

MATERIAL E MÉTODOS

Foram utilizadas sementes de tremoço azul (Lupinus angustifolius L.), cultivar IAPAR 24, provenientes de campo de produção de sementes básicas, do Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR, situado em Ponta Grossa, Paraná, na safra 94/95.

Após a passagem pela máquina de pré-limpeza, as sementes foram secadas a 13% H2O para, posteriormente, serem obtidos os tratamentos (T) indicados no esquema constante da Figura 1.

Figura 1
- Esquema de obtenção dos tratamentos t0 a t7.

T0: material processado na pré-limpeza (PL);

T1: máquina de ventilador e peneiras (MVP), onde as amostras de sementes foram tomadas na saída da máquina em intervalos regulares;

T2: MVP e mesa de gravidade - bica 1 (MG1), em que as sementes, após passarem pela MVP, seguiram através da mesa de gravidade, sendo que as amostras (dois quilos cada) foram coletadas em espaços regulares na descarga de sementes da bica 1 da mesa;

T3: MVP e mesa de gravidade - bica 2 (MG2), onde o material foi captado na zona de descarga intermediária da mesa;

T4: MVP e mesa de gravidade - bica 3 (MG3), tomando-se as sementes na zona de descarga inferior da mesa;

T5: mesa de gravidade - somente a bica 1 (MG1), onde as sementes não foram beneficiadas na MVP, passando diretamente sobre a mesa e recolhendo-as no terço superior da mesa;

T6: mesa de gravidade - bica 2 (MG2), as sementes sem serem processadas pela MVP foram coletadas no terço médio da mesa;

T7: mesa de gravidade - bica 3 (MG3), obteve-se as sementes no terço inferior da mesa sem terem passadas pela MVP.

O transporte das sementes durante o beneficiamento, foi efetuado por elevador de canecas deslocadas na velocidade de 55 m/min. As amostras, representantes dos tratamentos, foram obtidas através de sub-amostragens sucessivas, realizadas em intervalos similares de tempo, durante o período de funcionamento das máquinas. O rendimento das máquinas foi avaliado considerando a massa processada por unidade de tempo.

A máquina de ventilador e peneiras (Rota MLR15) foi montada com peneiras (crivos redondos, ovais e oblongos em mm.) na seguinte sequência: 1ª (peneira 8); 2ª (peneira 4); 3ª e 4ª (peneira 7,5/7); 5ª e 6ª (peneira 6/44 X 22). Após a separação, foi pesado o conjunto de materiais descartados nas operações de desfolha, peneiração e ventilação realizadas pela máquina.

A descarga da mesa gravitacional (Pinhal-Cambé OL75) foi divida em três seções com as seguintes dimenções: 0,6 m (superior); 0,3 m (intermediária); 0,1 m (inferior). Da mesma forma que o efetuado na máquina de ventilador e peneiras, o material descartado (seção inferior) foi pesado.

A avaliação da qualidade das sementes foi realizada nos Laboratórios de Análise e de Patologia de Sementes do IAPAR, em Londrina/ PR. A avaliação da qualidade física foi efetuada através da análise de pureza de acordo com as RAS (Brasil, 1992) com 400 gramas de semente por repetição. A germinação seguiu as prescrições da RAS (Brasil, 1992) com 200 sementes por repetição e, para a estimativa do vigor, foram empregados os testes de envelhecimento artificial (42ºC/48h.) com 200 sementes por repetição e o de emergência em campo utilizando-se 100 sementes para cada repetição, com contagem aos 10 e 20 dias após a semeadura. Após um ano de armazenamento foi realizado o teste de sanidade pelo método de papel de filtro (Blotter Test), empregando-se 200 sementes para cada repetição.

O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com seis repetições. A análise estatística dos dados foi realizada com a comparação múltipla das médias pelo Teste de Scheffé (5%) para as avaliações física e fisiológica, e pelo Teste de Tukey (5%), para a sanitária. Efetuou-se a a análise de correlação entre os dados de germinação e de patologia das sementes.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Qualidade Física: A pureza física, (TABELA 1) indicou superioridade dos tratamentos T2, T3 e T5, em relação à T4 e T7, demostrando, da mesma maneira que o verificado fisiologicamente, que a mesa de gravidade melhorou, através do descarte, a qualidade física do lote de sementes. Do mesmo modo, Krzyzanowski & Santos Filho (1984), com desmódio, concluíram que a associação MVP + MG elevou o valor cultural de 14,4% para 74%. Outros autores (Peske & Boyd, 1980; Lollato & Silva, 1984; Sader et al., 1990; Baudet & Misra, 1991; Buitrago et al.; 1991; Nascimento, 1994) observaram que a passagem das sementes na mesa de gravidade aumentou a pureza física dos lotes testados. Da mesma forma, Alexandre (1994) e Rocha et al. (1994), verificaram aumento da pureza física, em ervilhaca e em milho respectivamente, quando a limpeza em MVP foi complementada com o trabalho da mesa de gravidade.

(1) Médias abrangidas por mesma letra não diferiram significativamente pelo Teste de Scheffé (Alpha = .0.5).

Rendimento operacional das máquinas: A máquina de ventilador e peneiras processou 4028 kg por hora com descarte de 10% superior aos 4,23% obtidos em soja por Lesqueves (1977) e de 6%, verificado em feijão por Buitrago et al. (1991) ao usarem outros modelos de MVP.

O rendimento da mesa de gravidade foi de 1170 kg/h com descarte de 6% na seção inferior. Buitrago et al. (1991), empregando equipamento Oliver 90B, tiveram descarte similar (6,6%) com feijão.

O total descartado (MVP + MG) foi de 16%, superior ao de 8,28% observado por Lesqueves (1977) e inferior ao de 20% encontrado por Amaral et al. (1984) em sequências similares à empregada nesta pesquisa.

Qualidade fisiológica: Os testes de germinação, envelhecimento acelerado e emergência em campo (TABELA 1) indicam que os tratamentos T4 e T7, que representam a seção inferior (descarte) da mesa de gravidade, mostraram-se significativamente inferiores em relação aos demais, para a qualidade fisiológica. Estes resultados concordam com os obtidos em trigo (Schinzel, 1983), ervilha (Amaral et al., 1984), cenoura (Nascimento & Andreoli, 1990), feijão (Buitrago et al., 1991) e soja (Silva Filho, 1994) onde as sementes de menor peso específico apresentaram qualidade fisiológica inferior. Por outro lado, não houve diferença significativa entre os demais tratamentos, endossando os resultados de Cardoso & Tedardi (1990), que, utilizando sementes de L. albus, não observaram diferenças significativas na qualidade fisiológica de tratamentos obtidos em ações isoladas e conjunta da máquina de ventilador e peneiras e da mesa gravitacional. Por outro lado, Buitrago et al. (1991), trabalhando com feijão, e Nascimento (1994), com ervilha, não observaram diferenças significativas entre a qualidade fisioló-gica do produto original e a do beneficiado na MVP.

Os valores absolutos médios de germinação dos tratamentos T2, T3 e T5, apesar de estatisticamente não diferenciados de T0, T1, T4, T6 e T7, foram os maiores (TABELA 1), evidenciando que a mesa de gravidade pode proporcionar, com a realização do descarte, uma melhoria na qualidade fisiológica dos lotes de sementes. O mesmo foi observado para sementes de capim pensacola (Peske & Boyd, 1980), de soja (Assmann, 1983), de feijão (Lollato & Silva, 1984 e Buitrago et al., 1991), de ervilha (Nascimento, 1994) e de ervilhaca (Alexandre, 1994). Ahrens & Krzyzanowski (1995), contudo, não conseguiram incrementos na qualidade de lotes de sementes de soja, com alto vigor, empregando a mesa de gravidade após a máquina de ventilador e peneiras.

Qualidade sanitária: Foram detectadas, após um ano de armazenamento, as presenças de Aspergillus spp., Penicillium spp., Fusarium oxysporum apresentada na TABELA 2. Observou-se, também, a ocorrência não quantificada dos seguintes fungos: Fusarium semitectum, Fusarium solani, Fusarium moliforme, Fusarium sp., Rhizoctonia sp., Rhizopus sp., Chaentomium sp., Macrophomina sp., Trichoderma sp., Alteranria tenuis e Nigrospora sp..

Constata-se que os tratamentos T2, T3, T5 e T6 reduziram significativamente a ocorrência do Aspergillus spp e indicam, paralelamente, que as seções superior e intermediária da mesa gravitacional, empregada isoladamente ou em conjunto com a máquina de ventilador e peneiras, selecionam sementes com menor ocorrência do patógeno. Suportando essas observações, pode-se verificar para Fusarium oxysporum a inferioridade de T2em relação a T1.Estas informações assemelham-se às obtidas por Cardoso & Tedardi (1990), que usando máquina de ventilador e peneiras e mesa de gravidade no beneficiamento de sementes de L. albus, conseguiram reduzir a incidência de Colletotrichum gloesporioides.

Constatou-se que também, correlação significativa entre os dados de germinação, obtidos no teste de sanidade, e a presença de Aspergillus spp (TABELA 3), confirmando as observações de Popinigis (1977) e Menten (1991) sobre o assunto.

CONCLUSÃO

O uso da mesa gravitacional, associado ou não ao da máquina de ventilador e peneiras, proporciona ganhos qualitativos aos lotes de sementes de tremoço.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem à Inês F. U. Yada pelas orientações estatísticas, às estagiárias Ivana M. Canhoto e Samira O.M. El Tassa; aos técnicos agrícolas Aldo L. Figueiredo e José A. B. dos Santos, e aos analistas de sementes do IAPAR, pelo auxílio na condução dos trabalhos de UBS/campo e de laboratório, respectivamente.

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Recebido para publicação em 22.10.96

Aceito para publicação em 03.03.97

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    04 Fev 1999
  • Data do Fascículo
    Maio 1998

Histórico

  • Recebido
    22 Out 1996
  • Aceito
    03 Mar 1997
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