Acessibilidade / Reportar erro

Avaliação da temperatura desenvolvida durante a remoção de pino intra-radicular, com instrumentos cortantes rotatórios em alta rotação

Evaluation of the temperature generated during the removal of posts with burs in high speed handpiece

Resumos

Com a preocupação de avaliar os efeitos danosos da transmissão de calor aos tecidos periodontais, este trabalho teve como objetivo avaliar a temperatura gerada durante a remoção de pinos intra-radiculares com o uso de instrumentos cortantes rotatórios (ICR) em alta rotação. Para se obter os registros da temperatura durante os desgastes, foram fixados fios termopares ao redor do terço médio e terço apical da raiz de incisivos centrais superiores extraídos, conectados a termômetros digitais. Através da análise de variância, verificou-se que houve diferença estatisticamente significante, de 5%, entre as regiões medidas e as ligas utilizadas. Analisando as regiões, observou-se, na região mediana, amplitude de 9,1oC, e, na região apical, amplitude de 6,2oC. A liga de CuAlZn (GOLDENT) alcançou média de amplitude maior, 10,3oC, as ligas de CuAl (DURACAST), 6,3oC, e a de PdAg (PORS-ON 4), 6,3oC. Provavelmente, os fatores que interferiram foram o grau de refrigeração, a pressão e o corte intermitente. Baseando-se na metodologia utilizada, concluiu-se que a remoção de pinos intra-radiculares, através do uso de ICR em alta rotação, pode gerar amplitudes de temperatura críticas de acordo com a região do desgaste e liga utilizada.

Temperatura; Calor; Pinos dentários


Due to the concern with the damaging effects of heat distribution on periodontal tissues, this study had the objective of evaluating the temperature generated during the removal of posts with burs in high speed handpieces. Fixed thermopars around the medium and apical regions of the roots of extracted superior central incisors, connected to digital thermometers, were used to obtain temperature measurements during wearing down. Analysis of variance demonstrated a statistically significant difference, to the level of 5%, between the regions where the temperature was taken and the alloys used. When comparing the differences between the regions of roots, the medium portion presented a variation of 9.1oC, and the apical region recorded a 6.2oC amplitude. The alloy containing CuAlZn (GOLDENT) reached the largest amplitude, 10.3oC; the alloys made of CuAl (DURACAST), 6.3oC; and the one made of PdAg (PORS-ON4), also 6.3oC. The factors that probably interfered were: degree of refrigeration, pressure, and intermittent wearing down. Based on the methodology used, we may conclude that the removal of posts by using burs in high speed can generate critical temperature variations, depending on the region of the root and the alloy being used.

Temperature; Heat; Dental pins


Prótese

Avaliação da temperatura desenvolvida durante a remoção de pino intra-radicular, com instrumentos cortantes rotatórios em alta rotação

Evaluation of the temperature generated during the removal of posts with burs in high speed handpiece

Tomie Nakakuki de CAMPOS* * Profs. Drs. e *** Prof. Titular da Disciplina de Prótese Fixa da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. ** Estagiário da Disciplina de Prótese Fixa da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, bolsista PIBIC/CNPq.

Elcio YAMAMOTO** * Profs. Drs. e *** Prof. Titular da Disciplina de Prótese Fixa da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. ** Estagiário da Disciplina de Prótese Fixa da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, bolsista PIBIC/CNPq.

Matsuyoshi MORI* * Profs. Drs. e *** Prof. Titular da Disciplina de Prótese Fixa da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. ** Estagiário da Disciplina de Prótese Fixa da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, bolsista PIBIC/CNPq.

Tetsuo SAITO *** * Profs. Drs. e *** Prof. Titular da Disciplina de Prótese Fixa da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. ** Estagiário da Disciplina de Prótese Fixa da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, bolsista PIBIC/CNPq.

CAMPOS, T.N.; YAMAMOTO, E.; MORI, M.; SAITO, T. Avaliação da temperatura desenvolvida durante a remoção de pino intra-radicular, com instrumentos cortantes rotatórios em alta rotação. Rev Odontol Univ São Paulo, v. 12, n. 3, p. 253-256, jul./set. 1998.

Com a preocupação de avaliar os efeitos danosos da transmissão de calor aos tecidos periodontais, este trabalho teve como objetivo avaliar a temperatura gerada durante a remoção de pinos intra-radiculares com o uso de instrumentos cortantes rotatórios (ICR) em alta rotação. Para se obter os registros da temperatura durante os desgastes, foram fixados fios termopares ao redor do terço médio e terço apical da raiz de incisivos centrais superiores extraídos, conectados a termômetros digitais. Através da análise de variância, verificou-se que houve diferença estatisticamente significante, de 5%, entre as regiões medidas e as ligas utilizadas. Analisando as regiões, observou-se, na região mediana, amplitude de 9,1oC, e, na região apical, amplitude de 6,2oC. A liga de CuAlZn (GOLDENT) alcançou média de amplitude maior, 10,3oC, as ligas de CuAl (DURACAST), 6,3oC, e a de PdAg (PORS-ON 4), 6,3oC. Provavelmente, os fatores que interferiram foram o grau de refrigeração, a pressão e o corte intermitente. Baseando-se na metodologia utilizada, concluiu-se que a remoção de pinos intra-radiculares, através do uso de ICR em alta rotação, pode gerar amplitudes de temperatura críticas de acordo com a região do desgaste e liga utilizada.

UNITERMOS: Temperatura; Calor; Pinos dentários.

INTRODUÇÃO

Ao se restaurar um órgão dentário danificado, os principais objetivos são: substituir as estruturas perdidas, proteger as estruturas remanescentes, devolver ao dente suas funções, sua estética e reintegrá-lo ao sistema estomatognático.

Nas grandes destruições coronárias a restauração dental torna-se mais complicada, pelo fato de que toda ou a maior parte das estruturas que seriam responsáveis pela retenção da restauração foram perdidas, seja num processo de cárie, múltiplas restaurações, trauma ou mesmo após o tratamento endodôntico. Nestes casos, a colocação de um retentor intra-radicular proporcionará uma retenção radicular adicional e possibilitará a reconstrução da porção coronária ausente.

Entretanto, em decorrência de próteses mal-executadas, de problemas de infiltração marginal ou indicação de novas intervenções endodônticas, ocorre a necessidade de remoção do pino radicular.

Dependendo do metal com o qual foi confeccionado e da qualidade de sua execução, esta pode ser uma tarefa extremamente difícil e demorada, isso porque sua remoção depende do desgaste da estrutura metálica com brocas em alta rotação. Esse desgaste poderia elevar a temperatura da estrutura metálica, refletindo nas estruturas dentais adjacentes, principalmente porque a área de refrigeração do spray d'água da turbina de alta rotação acaba se limitando à superfície do desgaste.

Pela revisão da literatura, pode-se verificar que existem inúmeros trabalhos relacionados com a produção de calor durante os procedimentos odontológicos e os efeitos danosos à polpa1-11. Alterações pulpares e odontoblásticas podem ocorrer quando calor suficiente é transmitido ao tecido pulpar durante o preparo cavitário e outros procedimentos para sua restauração.

Todavia, quando os dentes são despolpados, geralmente, os profissionais acabam se descuidando da produção de calor, que pode causar alterações no remanescente radicular e também nos tecidos periodontais adjacentes.

Durante o preparo cavitário radicular, a dor pode ser um indicativo da transmissão de calor para os tecidos periodontais de suporte12-13, podendo causar danos teciduais assim como anquilose dental14-15.

O objetivo desta pesquisa é mensurar a temperatura desenvolvida na superfície radicular, durante a remoção de pinos intra-radiculares de cobre-alumínio (DURACAST), cobre-alumínio-zinco (GOLDENT) e paládio-prata (PORS-ON4), cimentados em dentes extraídos, utilizando instrumentos cortantes rotatórios refrigerados a água em alta rotação.

MATERIAL E MÉTODO

Foram selecionados 15 incisivos centrais superiores de dimensões radiculares aproximadas de 21 mm, armazenados em solução fisiológica de cloreto de sódio a 0,9%, para reidratação.

Os dentes foram preparados com alargadores de Peeso número 3, alcançando a profundidade de 10 mm e, em seguida, fresados (mod. 302302 EDENTA), para padronizar a forma dos condutos radiculares e dos retentores intra-radiculares fundidos. Os canais foram modelados com resina acrílica quimicamente ativada Duralay. Os padrões de resina foram incluídos e fundidos, obtendo-se 5 pinos com liga de cobre-alumínio (Duracast), 5 com liga de cobre-alumínio-Zinco (Goldent) e 5 em liga de paládio-prata (PORS-ON 4).

As peças foram usinadas, adaptadas e cimentadas com cimento de fosfato de zinco e broca de Lentulo, a fim de evitar inclusão de bolhas de ar.

Vinte e quatro horas após a cimentação, removeu-se o pino intra-radicular com brocas de carbide em alta rotação refrigeradas a água. Para cada corpo de prova utilizou-se uma broca de carbide nova (mod. 329 da JET).


A temperatura foi medida no terço médio e apical através de fios termopares de Cromel-Alumel, fixados à raiz por meio de resina acrílica quimicamente ativada e conectados respectivamente a dois termômetros eletrônicos digitais (Salvterm 1200K e Salvterm 700).

Com o intuito de evitar que a refrigeração incidisse diretamente sobre a superfície radicular e alterasse os registros de temperatura, os corpos de prova foram fixados no interior de caixas de acrílico permanecendo exposta apenas a porção cervical da raiz, o que permitiu o acesso do instrumento cortante rotatório.


RESULTADOS E DISCUSSÃO

A Tabela 1 mostra a análise de variância das alterações de temperatura (diferença entre a temperatura inicial e a temperatura máxima alcançada) e verifica-se que houve diferença estatisticamente significante, de 5%, entre as regiões medidas e as ligas utilizadas.

Analisando as regiões (Tabela 2), nota-se que, na região mediana, a amplitude de temperatura foi de 9,1° C e, na apical, 6,2° C. Apesar da refrigeração ser mais abundante na região mais próxima à cervical do dente, o metal conduz o calor mais rapidamente à região mediana e vai diminuindo de intensidade à medida que chega na região apical. Além disso, o volume de metal na região mediana é maior que no ápice do pino.

Na Tabela 3, observa-se que a liga Goldent (CuAlZn) alcançou amplitude de temperatura maior que as ligas Pors-on 4 (PdAg) e Duracast (CuAl). Neste experimento não foi padronizada a pressão sobre o ICR porque o objetivo era simular uma situação o mais clínica possível. Portanto, a pressão desenvolvida dependia da dureza do material. Os cortes foram intermitentes, porém, como a liga Goldent era mais macia, a pressão exercida removia facilmente grande quantidade de metal e em menos tempo, resultando em cortes mais prolongados pela facilidade, o que talvez tenha proporcionado maior calor. A liga Duracast, por apresentar maior dureza que a Goldent, necessitou de mais tempo e cortes mais intermitentes, possibilitando melhor refrigeração.

A liga Pors-on 4, sendo mais resistente ao desgaste, requereu mais pressão. Dessa forma, esperar-se-ia o desenvolvimento de temperaturas maiores; entretanto, neste experimento a liga Pors-on 4 alcançou níveis de temperatura semelhantes à liga Duracast. Acredita-se que o fator refrigeração tenha sido importante nas ligas de menor dureza (Duracast e Goldent). Além disso, o controle do ICR durante o desgaste era melhor, diminuindo a possibilidade de desgaste acidental sobre as paredes dentinárias do conduto. Já, na liga Pors-on 4, devido à dificuldade de desgaste do metal, o instrumento cortante rotatório deslizava sobre o pino durante o corte, desgastando o tecido dentinário e aumentando a largura da entrada do conduto, permitindo maior acesso da refrigeração.

De acordo com FORS et al. (1985)16 e SAUNDERS (1988)17, a condução de calor, dentro da faixa de temperatura encontrada neste estudo, é um processo inteiramente linear. Assim, o aumento de temperatura observado seria o mesmo, caso a temperatura inicial fosse 37°C. ERIKSSON; ALBREKTSSON (1983)18 afirmaram que a temperatura crítica capaz de causar danos ao tecido ósseo é de 47° C, mantidos por 5 minutos. Em nossa pesquisa, a média da variação máxima de temperatura girou em torno dos 10,3° C. Dessa forma, partindo da temperatura corpórea de 37° C, poder-se-ia alcançar os 47,3° C prejudiciais aos tecidos.

Tanto a pressão exercida pelo instrumento cortante rotatório sobre o metal quanto o corte intermitente e a refrigeração parecem ter contribuído na alteração da produção de calor.

CONCLUSÃO

Baseados na metodologia utilizada, concluiu-se que a remoção de retentor intra-radicular por meio de instrumentos cortantes rotatórios em alta rotação, sob refrigeração e intermitente, pode gerar amplitudes de temperatura críticas, dependendo da região do desgaste e da liga utilizada.

CAMPOS, T.N.; YAMAMOTO, E.; MORI, M.; SAITO, T. Evaluation of the temperature generated during the removal of post, with burs in high speed handpiece. Rev Odontol Univ São Paulo, v. 12, n. 3, p. 253-256, jul./set. 1998.

Due to the concern with the damaging effects of heat distribution on periodontal tissues, this study had the objective of evaluating the temperature generated during the removal of posts with burs in high speed handpieces. Fixed thermopars around the medium and apical regions of the roots of extracted superior central incisors, connected to digital thermometers, were used to obtain temperature measurements during wearing down. Analysis of variance demonstrated a statistically significant difference, to the level of 5%, between the regions where the temperature was taken and the alloys used. When comparing the differences between the regions of roots, the medium portion presented a variation of 9.1oC, and the apical region recorded a 6.2oC amplitude. The alloy containing CuAlZn (GOLDENT) reached the largest amplitude, 10.3oC; the alloys made of CuAl (DURACAST), 6.3oC; and the one made of PdAg (PORS-ON4), also 6.3oC. The factors that probably interfered were: degree of refrigeration, pressure, and intermittent wearing down. Based on the methodology used, we may conclude that the removal of posts by using burs in high speed can generate critical temperature variations, depending on the region of the root and the alloy being used.

UNITERMS: Temperature; Heat; Dental pins.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. LAGELAND, K.; LAGELAND, L.K. Pulp reactions to crown preparation, temporary crown fixation, and permanent cementation. J Prosthet Dent, v. 16, p. 129-142, 1965.

2. GRAJOWER R.; SHAHARBANI S.; KAUFMAN E. Temperature rise in pulp chamber during fabrication of temporary self-curing resin crown. J Prosthet Dent, v. 41, p. 535-540, 1970.

3. TJAN, A.H.L.; GRANT, B.E.; GODFREY, M.F. Temperature rise in pulp chamber during fabrication of provisional crowns. J Prosthet Dent, v. 62, p. 622- 626, 1989.

4. TJAN, A.H.L.; DUNN, J.R. Temperature rise produced by various visible generators through dentinal barriers. J Prosthet Dent, v. 59, p. 433-438, 1988.

5. SCHUCHARD, A.S.; WATKINS, C. Temperature response to increased rotational speeds. J Prosthet Dent, v. 11, p. 313-317, 1961.

6. BHASKAR, S.N.; LILY, G.E. Intrapulpal temperature during cavity preparation. J Dent Res, v. 44, p. 644-647, 1965.

7. CARSON, J.; RIDER, T.; NASH, D. A thermographic study of heat distribution during ultraspeed cavity preparation. J Dent Res, v. 48, p. 1681-1684, 1979.

8. COOLEY, R.L.; BARKMEIER, W.W. Temperature rise in the pulp chamber caused by twist drills. J Prosthet Dent. v. 44, p. 426-429, 1980.

9. ZACH, L.; COHEN, G. Thermogenesis in operative techniques: comparisons of four methods. J Prosthet Dent, v. 12, p. 977-984, 1962.

10. ZACH, L.; COHEN, G. Pulp response to externally applied heat. Oral Surg Oral Med Pathol, v. 19, p. 515-530, 1965.

11. NYBORG, H.; BRANNSTROM, M. Pulp reaction to heat. J Prosthet Dent, v. 19, p. 605-617, 1968.

12. ERIKSSON, J.; SUNDSTROM, F. Temperature rise during root canal preparation - a possible accuse of damage to tooth periodontal tissue. Swed Dent J, v.8, p. 217-223, 1984.

13. BARKHORDAR, R.A.; GOODIS, H.E.; WATANABE, L; KOUMDIJAN, J. Evaluation temperature rise on the outer surface of teeth during root canal obturation techniques. Quintessence Int, v. 21, p. 585-588, 1990.

14. ATRIZADEH, F.; KENNEDY, J.; ZANDER, H. Ankilosis of teeth following thermal injury. J Periodont. v. 6, p. 159-167, 1971.

15. LINE, S.E.; POLSON, A.M.; ZANDER, H.A. Relationship between periodontal injury, selective cell repopulation, and ankilosys. J Periodontal, v. 45, p. 725-730, 1974.

16. FORS, U. et al. Measurements of the root surface temperature during thermos-mechanical root canal filling in vitro. Int Endod J, v. 18, n. 3, p. 199-202, July 1985.

17. SAUNDERS, E.M.; SAUNDERS, W.P. The heat generated on the external surface during post space preparation. Int Endod J, v. 22, p. 169-173, 1989.

18. ERIKSSON, A.R; ALBREKTSSON, T. Temperature threshold levels for heat induced bone tissue injury: a vital microscopic study in rabbit. J Prosthet Dent, v. 50, n. 1, p. 101-107, July 1983.

Recebido para publicação em 05/09/97

Reformulado em 01/10/97

Aceito para publicação em 29/12/97

  • 1
    LAGELAND, K.; LAGELAND, L.K. Pulp reactions to crown preparation, temporary crown fixation, and permanent cementation. J Prosthet Dent, v. 16, p. 129-142, 1965.
  • 2
    GRAJOWER R.; SHAHARBANI S.; KAUFMAN E. Temperature rise in pulp chamber during fabrication of temporary self-curing resin crown. J Prosthet Dent, v. 41, p. 535-540, 1970.
  • 3
    TJAN, A.H.L.; GRANT, B.E.; GODFREY, M.F. Temperature rise in pulp chamber during fabrication of provisional crowns. J Prosthet Dent, v. 62, p. 622- 626, 1989.
  • 4
    TJAN, A.H.L.; DUNN, J.R. Temperature rise produced by various visible generators through dentinal barriers. J Prosthet Dent, v. 59, p. 433-438, 1988.
  • 5
    SCHUCHARD, A.S.; WATKINS, C. Temperature response to increased rotational speeds. J Prosthet Dent, v. 11, p. 313-317, 1961.
  • 6
    BHASKAR, S.N.; LILY, G.E. Intrapulpal temperature during cavity preparation. J Dent Res, v. 44, p. 644-647, 1965.
  • 7
    CARSON, J.; RIDER, T.; NASH, D. A thermographic study of heat distribution during ultraspeed cavity preparation. J Dent Res, v. 48, p. 1681-1684, 1979.
  • 8
    COOLEY, R.L.; BARKMEIER, W.W. Temperature rise in the pulp chamber caused by twist drills. J Prosthet Dent v. 44, p. 426-429, 1980.
  • 10
    ZACH, L.; COHEN, G. Pulp response to externally applied heat. Oral Surg Oral Med Pathol, v. 19, p. 515-530, 1965.
  • 11
    NYBORG, H.; BRANNSTROM, M. Pulp reaction to heat. J Prosthet Dent, v. 19, p. 605-617, 1968.
  • 13
    BARKHORDAR, R.A.; GOODIS, H.E.; WATANABE, L; KOUMDIJAN, J. Evaluation temperature rise on the outer surface of teeth during root canal obturation techniques. Quintessence Int, v. 21, p. 585-588, 1990.
  • 14
    ATRIZADEH, F.; KENNEDY, J.; ZANDER, H. Ankilosis of teeth following thermal injury. J Periodont v. 6, p. 159-167, 1971.
  • 15
    LINE, S.E.; POLSON, A.M.; ZANDER, H.A. Relationship between periodontal injury, selective cell repopulation, and ankilosys. J Periodontal, v. 45, p. 725-730, 1974.
  • 16
    FORS, U. et al. Measurements of the root surface temperature during thermos-mechanical root canal filling in vitro. Int Endod J, v. 18, n. 3, p. 199-202, July 1985.
  • 17
    SAUNDERS, E.M.; SAUNDERS, W.P. The heat generated on the external surface during post space preparation. Int Endod J, v. 22, p. 169-173, 1989.
  • *
    Profs. Drs. e
    ***
    Prof. Titular da Disciplina de Prótese Fixa da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.
    **
    Estagiário da Disciplina de Prótese Fixa da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, bolsista PIBIC/CNPq.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      10 Nov 1999
    • Data do Fascículo
      Jul 1998

    Histórico

    • Recebido
      05 Set 1997
    • Revisado
      01 Out 1997
    • Aceito
      29 Dez 1997
    Universidade de São Paulo Avenida Lineu Prestes, 2227 - Caixa Postal 8216, Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, 05508-900 São Paulo SP - Brazil, Tel.: (55 11) 3091-7861, Fax: (55 11) 3091-7413 - São Paulo - SP - Brazil
    E-mail: pob@edu.usp.br