Acessibilidade / Reportar erro

Prevalência de fluorose dentária em escolares de Brasília - Distrito Federal

Prevalence of dental fluorosis in school children from Brasília - Federal District

Resumos

Com a finalidade de avaliar a prevalência de fluorose dentária, foi realizado levantamento epidemiológico em Brasília, Distrito Federal, comunidade na qual o teor de flúor na água de abastecimento público é de 0,8 ppm. Foram examinadas 833 crianças de ambos os sexos com idades variando entre 8 e 12 anos, escolares e residentes em Brasília desde o nascimento. Os exames foram realizados em escolas públicas, em cadeira comum, sob luz natural e campo seco obtido com auxílio de gaze. Por meio do exame dos dentes permanentes anteriores superiores foi levantado o índice de fluorose entre os sexos. O percentual de crianças livres de fluorose apresentou-se elevado (85,36%), enquanto 14,64% mostraram níveis de fluorose dentária entre muito leve e moderado.

Fluorose dentária; Flúor sistêmico; Fluoração


An epidemiologic study was conducted to evaluate the prevalence of dental fluorosis in Brasilia - Federal District, a community where fluoride concentration is 0.8 ppm in drinking water. The sample consisted of 833 school children of both sexes, aged between 8 and 12, who have been living in Brasilia since birth. The anterior upper permanent teeth were examined and HOROWITZ fluorosis index was applied to evaluate pathological occurrences. No sex differences were observed in dental fluorosis prevalence. The authors found a high number of dental fluorosis free children (85.36%) and 14.64% of the sample showed light and moderate levels of fluorosis.

Dental fluorosis; Fluorine; Fluoridation


Odontopediatria

Prevalência de fluorose dentária em escolares de Brasília - Distrito Federal

Prevalence of dental fluorosis in school children from Brasília - Federal District

Danielle Lopes CAMPOS* * Aluna do Curso de Especialização em Odontopediatria da Associação Brasileira de Odontologia - DF. ** Estagiária em Odontopediatria do Departamento de Odontologia da Universidade de Brasília. *** Prof. Titular e **** Prof. Adjunto de Odontopediatria do Departamento de Odontologia da Universidade de Brasília.

Débora Gonçalves de FARIAS** * Aluna do Curso de Especialização em Odontopediatria da Associação Brasileira de Odontologia - DF. ** Estagiária em Odontopediatria do Departamento de Odontologia da Universidade de Brasília. *** Prof. Titular e **** Prof. Adjunto de Odontopediatria do Departamento de Odontologia da Universidade de Brasília.

Orlando Ayrton de TOLEDO*** * Aluna do Curso de Especialização em Odontopediatria da Associação Brasileira de Odontologia - DF. ** Estagiária em Odontopediatria do Departamento de Odontologia da Universidade de Brasília. *** Prof. Titular e **** Prof. Adjunto de Odontopediatria do Departamento de Odontologia da Universidade de Brasília.

Ana Cristina Barreto BEZERRA**** * Aluna do Curso de Especialização em Odontopediatria da Associação Brasileira de Odontologia - DF. ** Estagiária em Odontopediatria do Departamento de Odontologia da Universidade de Brasília. *** Prof. Titular e **** Prof. Adjunto de Odontopediatria do Departamento de Odontologia da Universidade de Brasília.

CAMPOS, D.L.; FARIAS, D.G; TOLEDO, O.A.; BEZERRA, A.C. B. Prevalência de fluorose dentária em escolares de Brasília - Distrito Federal. Rev Odontol Univ São Paulo, v. 12, n. 3, p. 225-230, jul./set. 1998.

Com a finalidade de avaliar a prevalência de fluorose dentária, foi realizado levantamento epidemiológico em Brasília, Distrito Federal, comunidade na qual o teor de flúor na água de abastecimento público é de 0,8 ppm. Foram examinadas 833 crianças de ambos os sexos com idades variando entre 8 e 12 anos, escolares e residentes em Brasília desde o nascimento. Os exames foram realizados em escolas públicas, em cadeira comum, sob luz natural e campo seco obtido com auxílio de gaze. Por meio do exame dos dentes permanentes anteriores superiores foi levantado o índice de fluorose entre os sexos. O percentual de crianças livres de fluorose apresentou-se elevado (85,36%), enquanto 14,64% mostraram níveis de fluorose dentária entre muito leve e moderado.

UNITERMOS: Fluorose dentária; Flúor sistêmico; Fluoração.

INTRODUÇÃO

Na Odontologia, o flúor vem sendo utilizado como instrumento eficaz na prevenção e controle de cárie dentária. A descoberta de suas propriedades anticariogênicas teve origem em estudos sobre a presença do íon na água de beber e a ocorrência de distúrbios durante a formação dos dentes.

A fluoretação da água de abastecimento tem sido reconhecida como uma das maiores medidas tomadas dentro da saúde pública deste século. É o mais efetivo, econômico e abrangente método de prevenção da cárie dentária em locais de alta prevalência dessa doença, fato esse reconhecido cientificamente (PINTO16, 1989;17, 1994; FEJERSKOV et al.8, 1994; BURT3, 1995; TORRIANI23, 1996). Recomendada pela Organização Mundial de Saúde a partir da década de cinqüenta, a fluoretação da água no Brasil vem sendo utilizada desde 1953, com o primeiro projeto instalado em Baixo Guandu, no Espírito Santo (TORRIANI23, 1996).

Como toda droga, o flúor poderá produzir efeitos adversos quando sua ingestão atinge níveis de toxicidade crônica ou aguda. Com relação à toxicidade crônica do flúor, o único efeito conhecido da ingestão contínua é a fluorose dentária (LEVY12, 1994).

O estudo da relação entre flúor, dentes "manchados" ou mosqueados e cárie dentária ganhou impulso em 1931, quando DEAN começou a pesquisar qual seria o nível ideal de flúor na água de abastecimento, capaz de reduzir ao máximo a ocorrência de cárie sem causar fluorose inaceitável na população. Em 1936, após observar a dentição de crianças de várias regiões com diferentes níveis de flúor, DEAN concluiu que a concentração ideal deste na água de abastecimento público seria de 1 a 1,5 ppm (LEVERETT13, 1986; BURT3, 1995). Hoje sabe-se que essa variação do nível de flúor na água de abastecimento está na dependência do consumo de água de cada população, isto é, em regiões onde o consumo de água é menor em função de baixas temperaturas (10oC-12,1oC) ficaria entre 1,1 e 1,2 ppm F, enquanto em regiões onde o consumo é maior (temperaturas entre 26oC e 32,5oC) seria entre 0,7 e 0,9 ppm F (TORRIANI23, 1996).

Segundo PINDBORG (in FEJERSKOV et al.8, 1994), a fluorose dentária é o quadro resultante de um distúrbio ocorrido durante a formação do dente causado pela ingestão crônica e excessiva de fluoretos. Caracteriza-se clinicamente por apresentar esmalte opaco e manchas de coloração que podem variar do branco ao castanho-escuro, como também apresentar áreas hipoplásicas e de erosão (HOROWITZ et al.10, 1984; HOROWITZ11, 1986). A severidade e a distribuição da fluorose dependem da concentração e duração da exposição do flúor, do estágio de atividade do ameloblasto e da suscetibilidade individual (HOROWITZ11, 1986; LIMEBACK14, 1994).

Os autores são unânimes em afirmar que a fluorose atinge de maneria mais severa os dentes permanentes do que os decíduos, quando ambos estão expostos à mesma concentração de flúor. Deste modo, o risco de fluorose se estende do nascimento até os 6 anos de idade, período em que ocorre a mineralização dos dentes permanentes, exceto terceiros molares. A diferença na ocorrência da fluorose na dentição decídua e permanente deve-se ao fato de que a mineralização dos dentes decíduos ocorre antes do nascimento, e que a placenta funcionaria como barreira passiva contra a passagem de altas concentrações de flúor do plasma materno para o feto. Uma outra razão deve-se ao fato de que o tempo de mineralização dos dentes decíduos é menor, além da menor espessura de esmalte e da cor esbranquiçada característica desses dentes, que dificulta a detecção da fluorose em graus mais leves (HOROWITZ11, 1986; CAPELLA4, 1991; FEJERSKOV et al.8, 1994; 17, 1994).

Estudos têm demonstrado um aumento no índice de fluorose nas formas leve e moderada entre crianças, tanto em áreas fluoretadas como não fluoretadas, resultante da ingestão de flúor através de outras fontes, tais como certos alimentos, dentifrícios fluoretados e suplementos dietéticos de flúor (BOHATY et al. 1, 1989; WOOLFOLK et al.25, 1989; MANN et al.15, 1990; CLARK5, 1994,17, 1994).

A ingestão de flúor proveniente de dentifrícios cuja absorção pode chegar a 100% (HEIFETZ; HOROWITZ9, 1984; DRISCOLL et al.8, 1986; SZPUNAR; BURT20; 1990; WILLIAMS; ZWEMER24, 1990; BOOTH et al.2, 1991; EVANS; STAMM7, 1991; LEVY12, 1994; TOMITA et al.22, 1995) é importante devido ao seu uso universal.

Segundo LEVY12 (1994), muitas mães iniciam a escovação dos dentes de seus filhos com dentifrícios fluoretados numa idade muito precoce. Normalmente, os dentifrícios apresentam cerca de 1.000 a 1.100 ppm F em sua composição, e quando a criança não tem a capacidade de realizar o enxágüe e a expectoração do produto, cerca de 1,0 mg de flúor é deglutido em cada escovação.

TOMITA et al.22 (1995) verificaram a ocorrência de fluorose dentária e a prevalência de cárie em 270 escolares na faixa etária de 6 a 14 anos, de Piratininga (SP), município que apresentava fluoretação artificial da água de abastecimento, cuja concentração média de flúor era de 1,05 ppm F. Entre as crianças examinadas, 34,44% apresentavam fluorose dentária. Os autores salientam que o elevado percentual de crianças com fluorose dentária na amostra examinada leva a reiterar a necessidade de se fazer a vigilância da fluoretação das águas de abastecimento público.

Uma vez observada a fluorose dentária em determinada população, estudos precisam ser realizados na tentativa de identificar suas causas. Estabelecidas ou correlacionadas, as hipóteses originais podem ser reexaminadas, questionando-se o que deve ser considerado como "nível aceitável" de fluorose e a quantidade ideal de flúor na água de abastecimento.

Para isso é imprescindível a realização de levantamentos epidemiológicos prévios, a fim de estabelecer a prevalência da fluorose dentária, bem como classificá-la nos diferentes graus. Como contribuição ao estudo, propusemo-nos a avaliar a prevalência de fluorose em escolares de Brasília, Distrito Federal, comunidade na qual o teor médio de flúor na água de abastecimento público é de 0,8 ppm (CAESB - Companhia de Água e Esgotos de Brasília).

MATERIAL E MÉTODO

Foram examinados 833 escolares, de ambos os sexos, com idade compreendida entre 8 e 12 anos, tendo como pré-requisito residirem em Brasília desde o nascimento (Tabela 1).

O exame foi realizado por um único examinador, em cadeira comum, sob luz natural e campo seco obtido com o auxílio de gaze. Foram examinados todos os dentes anteriores superiores permanentes presentes. Não foram considerados os elementos comprometidos por processos cariosos extensos que impossibilitam o diagnóstico de fluorose, dentes não irrompidos completamente, ou dentes com hipoplasias, tais como amelogênese ou dentinogênese imperfeitas e hipocalcificação, cuja causa excluísse seguramente a possibilidade de ingestão crônica e excessiva de flúor.

Optou-se pela utilização do índice de fluorose proposto por HOROWITZ et al.10 (1984) - TSIF - Tooth Surface Index of Fluorosis, por ser de fácil aplicabilidade e sensibilidade, permitindo o registro da fluorose a partir da superfície vestibular dos dentes, classificada como segue:

Escore Descrição 0 - Esmalte dentário não apresenta evidências de fluorose. 1 - Esmalte apresenta evidência definida de fluorose. São observadas finas linhas brancas opacas envolvendo menos que um terço da superfície vísivel do esmalte, incluindo, assim, as bordas iniciais dos dentes anteriores e pontas de cúspides dos posteriores. 2 - Linhas brancas opacas mais pronunciadas, abrangendo mais de um terço da superfície do esmalte, porém inferior a dois terços da mesma. 3 - Linhas brancas opacas envolvem menos de dois terços da superfície do esmalte. 4 - Esmalte apresenta-se com coloração castanho-escura em conjunto com estriações branco-opacas. 5 - Discretas depressões (perda focal do esmalte externo) sem a presença de manchas castanhas. 6 - Discretas depressões e manchamento castanho do esmalte. 7 Depressões confluentes com perda significativa do esmalte. A perda do esmalte envolvendo largas áreas resulta em mudança na forma anatômica da superfície do dente. Manchas castanho-escuras estão geralmente presentes. A associação entre prevalência de fluorose dentária e sexo foi avaliada utilizando-se o teste do X2 e o programa EPINFO 6.0.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A partir dos resultados do estudo da prevalência de fluorose em escolares de Brasília (DF), foram elaboradas as Tabelas 2 e 3 que permitiram verificar a relação entre graus de fluorose e sexo, e graus de fluorose e grupos etários.

As Tabelas 2 e 3 apresentam os resultados referentes aos graus de fluorose distribuídos entre os sexos masculino e feminino, das crianças examinadas de 8 a 12 anos, que apresentavam dentes permanentes anteriores superiores irrompidos.

Analisando o comportamento da fluorose dentária nas faixas etárias estudadas, observou-se uma diminuição do número de crianças atingidas e da gravidade da fluorose com o aumento da idade, concordando com o trabalho de HOROWITZ et al.10 (1984), que observaram que crianças mais jovens, entre 8 e 16 anos de idade, foram mais severamente acometidas pela fluorose. Todavia, FEJERSKOV et al.8 (1994), em revisão bibliográfica, relatam um aumento desse predomínio, com a idade.

Observa-se que a maioria das crianças (85,36%) não apresentaram fluorose dentária, e apenas 14,64% apresentaram grau de fluorose variando de 1 a 3, sendo 10,44% de grau 1, 3,6% de grau 2 e 0,6% de grau 3. Tal resultado vem concordar com aqueles descritos por HOROWITZ11 (1986), WILLIAMS; ZWEMER24 (1990), RIOPDAN; BANKS18 (1991), LIMEBACK14 (1994), BURT3 (1995), ROZLER19 (1995) e TOMITA et al.22 (1995), que encontraram as formas muito leve e leve de fluorose dentária em população cujo teor de flúor na água de consumo era de 1 ppm.

A fim de se observar a possível associação entre fluorose e sexo, foi elaborada a Tabela 4 na qual está demonstrado o total das crianças masculinas e femininas que apresentaram ou não as manifestações da doença. Aplicado o teste do X2, o resultado mostrou ser não significativo (p = 0,20) para a variável sexo, isto é, não foi observada diferença entre a prevalência de fluorose dentária nos meninos e nas meninas.

CONCLUSÕES

De acordo com os resultados obtidos, pode-se concluir que:

a) O percentual de crianças livres de fluorose apresentou-se elevado (85,36%);

b) Entre as crianças examinadas 14,64% apresentaram fluorose dentária em níveis muito leve a moderado;

c) Não houve diferença entre os sexos quanto à prevalência de fluorose dentária.

CAMPOS, D.L.; FARIAS, D.G; TOLEDO, O.A.; BEZERRA, A.C. Prevalence of dental fluorosis in school children from Brasília - Federal District. Rev Odontol Univ São Paulo, v. 12, n. 3, p. 225-230, jul./set. 1998.

An epidemiologic study was conducted to evaluate the prevalence of dental fluorosis in Brasilia - Federal District, a community where fluoride concentration is 0.8 ppm in drinking water. The sample consisted of 833 school children of both sexes, aged between 8 and 12, who have been living in Brasilia since birth. The anterior upper permanent teeth were examined and HOROWITZ fluorosis index was applied to evaluate pathological occurrences. No sex differences were observed in dental fluorosis prevalence. The authors found a high number of dental fluorosis free children (85.36%) and 14.64% of the sample showed light and moderate levels of fluorosis.

UNITERMS: Dental fluorosis; Fluorine; Fluoridation.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BOHATY, B.S. et al. The prevalence of fluorosis-like-lesions associated with topical and systemic fluoride usage in an area of optimal water fluoridation. Pediatr Dent, v. 11, n. 2, p. 125-128, June 1989.

2. BOOTH, I.M. et al. A comparison between the dental health of 3-year-old children living in fluoridated Huddersfield and non-fluoridated Dewsbury in 1989. Community Dent Health, v. 9, p. 151-157, 1992.

3. BURT, B.A. Fifty years of water fluoridation. Br Dent J, v. 178, n. 2, p. 49-50, Jan. 1995.

4. CAPELLA, B.A. Estudos da ocorrência da fluorose dental em Cocal: dentição decídua. Florianópolis, 1991. 88 p. Tese (Mestrado) - Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Santa Catarina.

5. CLARK, D.C. Trends in the prevalence of dental fluorosis in North America. Community Dent Oral Epidemiol, v. 22, n. 3, p. 148-152, June 1994.

6. DRISCOLL, W.S. et al. Prevalence of dental caries and dental fluorosis in areas with negligible, optimal and above-optimal fluoride concentration in drinking water. J Am Dent Assoc, v. 113, p. 29-33, July 1986.

7. EVANS, R.W.; STAMM, J.W. Dental fluorosis following downward adjustment of fluoride in drinking water. J Public Health Dent, v. 51, n. 2, 1991.

8. FEJERSKOV, O. et al. Fluorose dentária. São Paulo: Santos, 1994. 122p.

9. HEIFETZ, S.B.; HOROWITZ, H.S. The amounts of fluoride in current fluoride therapies: safety consideration for children. J Dent Child, v. 51, n. 4, p. 257-269, 1984.

10. HOROWITZ, H.S. et al. A new method for assessing the prevalence of dental fluorosis: the tooth surface index of fluorosis. J Am Dent Assoc, v. 109, p. 37-41, 1984.

11. HOROWITZ, H.S. Index of measuring dental fluorosis.J Public Health Dent, v. 46, n. 4, p. 179-183, 1986.

12. LEVY, S.M. Review of fluoride exposures and ingestion. Community Dent Oral Epidemiol, v. 22, p. 173-180, 1994.

13. LEVERETT, D. Prevalence of dental fluorosis in fluoridated and non-fluoridated communities: a preliminary study. J Public Health Dent, v. 46, n. 4, p. 184-187, 1986.

14. LIMEBACK, H. Enamel formation and the effects of fluoride. Community Dent Oral Epidemiol, v. 22, n. 3, p. 144-147, June 1994.

15. MANN, J. et al. Fluorosis and dental caries in 6-8-years-old children in a 5 ppm fluoride area. Community Dent Oral Epidemiol, v. 18, n. 2, p. 77-79, 1990.

16. PINTO, V.G. Saúde bucal: odontologia social e preventiva. São Paulo: Santos, 1989. p. 276-294.

17. Report of Canadian Workshop on the evaluation of current recommendations concerning fluorides. Community Dent Oral Epidemiol, v. 22, n. 3, p. 140-143, June 1994.

18. RIOPDAN, P.J; BANKS, J.A . Dental fluorosis and fluoride exposure in Western Australia. J Dent Res, v. 70, n. 7, p. 1022-1028, July 1991.

19. ROZLER, R.G. A new area for community water fluoridation achievements after one-half century and challenges ahead. J Public Health Dent, v. 55, n. 1, p. 3-5, 1995.

20. SZPUNAR, S.M.; BURT, B.A. Fluoride exposure in Michigan Schoolchildren. J Public Health Dent, v. 50, n. 1, p. 18-23, 1990.

21. THYLSTRUP, A; FEJERSKOV, O. Cariologia clínica. São Paulo : Santos, 1995. Cap. 12 p. 259-281.

22. TOMITA, N.E. et al. Implicações da vigilância à saúde sobre a ocorrência de fluorose dental. Rev Assoc Bras Odont, v. 3, n. 5, p. 318-323, 1995.

23. TORRIANI, D.D. Cárie Dental: métodos preventivos. In: BUSATO, A.L. et al.. Dentística: restaurações em dentes posteriores. São Paulo: Artes Médicas, 1996. Cap. 1, p. 12-22.

24. WILLIAMS, J.E.; ZWEMER, J.D. Community water fluoride levels, preschool dietary patterns, and the occurrence of fluoride enamel opacities. J Public Health Dent, v. 50, n. 4, p. 276-282, 1990.

25. WOOLFOLK, M.W. et al. Relations of sources of systemic fluoride to prevalence of dental fluorosis. J Public Health Dent, v. 49, n. 2, p. 78-81, 1989.

Recebido para publicação em 27/05/97

Aceito para publicação em 17/04/98

  • 1
    BOHATY, B.S. et al. The prevalence of fluorosis-like-lesions associated with topical and systemic fluoride usage in an area of optimal water fluoridation. Pediatr Dent, v. 11, n. 2, p. 125-128, June 1989.
  • 2
    BOOTH, I.M. et al. A comparison between the dental health of 3-year-old children living in fluoridated Huddersfield and non-fluoridated Dewsbury in 1989. Community Dent Health, v. 9, p. 151-157, 1992.
  • 3
    BURT, B.A. Fifty years of water fluoridation. Br Dent J, v. 178, n. 2, p. 49-50, Jan. 1995.
  • 4
    CAPELLA, B.A. Estudos da ocorrência da fluorose dental em Cocal: dentição decídua. Florianópolis, 1991. 88 p. Tese (Mestrado) - Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Santa Catarina.
  • 5
    CLARK, D.C. Trends in the prevalence of dental fluorosis in North America. Community Dent Oral Epidemiol, v. 22, n. 3, p. 148-152, June 1994.
  • 6
    DRISCOLL, W.S. et al. Prevalence of dental caries and dental fluorosis in areas with negligible, optimal and above-optimal fluoride concentration in drinking water. J Am Dent Assoc, v. 113, p. 29-33, July 1986.
  • 7
    EVANS, R.W.; STAMM, J.W. Dental fluorosis following downward adjustment of fluoride in drinking water. J Public Health Dent, v. 51, n. 2, 1991.
  • 8
    FEJERSKOV, O. et al. Fluorose dentária São Paulo: Santos, 1994. 122p.
  • 11
    HOROWITZ, H.S. Index of measuring dental fluorosis.J Public Health Dent, v. 46, n. 4, p. 179-183, 1986.
  • 12
    LEVY, S.M. Review of fluoride exposures and ingestion. Community Dent Oral Epidemiol, v. 22, p. 173-180, 1994.
  • 14
    LIMEBACK, H. Enamel formation and the effects of fluoride. Community Dent Oral Epidemiol, v. 22, n. 3, p. 144-147, June 1994.
  • 15
    MANN, J. et al. Fluorosis and dental caries in 6-8-years-old children in a 5 ppm fluoride area. Community Dent Oral Epidemiol, v. 18, n. 2, p. 77-79, 1990.
  • 16
    PINTO, V.G. Saúde bucal: odontologia social e preventiva. São Paulo: Santos, 1989. p. 276-294.
  • 17
    Report of Canadian Workshop on the evaluation of current recommendations concerning fluorides. Community Dent Oral Epidemiol, v. 22, n. 3, p. 140-143, June 1994.
  • 18
    RIOPDAN, P.J; BANKS, J.A . Dental fluorosis and fluoride exposure in Western Australia. J Dent Res, v. 70, n. 7, p. 1022-1028, July 1991.
  • 19
    ROZLER, R.G. A new area for community water fluoridation achievements after one-half century and challenges ahead. J Public Health Dent, v. 55, n. 1, p. 3-5, 1995.
  • 20
    SZPUNAR, S.M.; BURT, B.A. Fluoride exposure in Michigan Schoolchildren. J Public Health Dent, v. 50, n. 1, p. 18-23, 1990.
  • 21
    THYLSTRUP, A; FEJERSKOV, O. Cariologia clínica São Paulo : Santos, 1995. Cap. 12 p. 259-281.
  • 22
    TOMITA, N.E. et al. Implicações da vigilância à saúde sobre a ocorrência de fluorose dental. Rev Assoc Bras Odont, v. 3, n. 5, p. 318-323, 1995.
  • 24
    WILLIAMS, J.E.; ZWEMER, J.D. Community water fluoride levels, preschool dietary patterns, and the occurrence of fluoride enamel opacities. J Public Health Dent, v. 50, n. 4, p. 276-282, 1990.
  • 25
    WOOLFOLK, M.W. et al. Relations of sources of systemic fluoride to prevalence of dental fluorosis. J Public Health Dent, v. 49, n. 2, p. 78-81, 1989.
  • *
    Aluna do Curso de Especialização em Odontopediatria da Associação Brasileira de Odontologia - DF.
    **
    Estagiária em Odontopediatria do Departamento de Odontologia da Universidade de Brasília.
    ***
    Prof. Titular e

    ****

    Prof. Adjunto de Odontopediatria do Departamento de Odontologia da Universidade de Brasília.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      10 Nov 1999
    • Data do Fascículo
      Jul 1998

    Histórico

    • Recebido
      27 Maio 1997
    • Aceito
      17 Abr 1998
    Universidade de São Paulo Avenida Lineu Prestes, 2227 - Caixa Postal 8216, Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, 05508-900 São Paulo SP - Brazil, Tel.: (55 11) 3091-7861, Fax: (55 11) 3091-7413 - São Paulo - SP - Brazil
    E-mail: pob@edu.usp.br